Louvor nosso da cada dia

Assista o vídeo a seguir:




Para uns não passa de um vídeo engraçado, mas não para mim...

Há bastante tempo escrevo, ensino e debato sobre o problema do louvor, enquanto ministério, em nossas igrejas.

Primeiro porque não consigo enxergá-lo como um ministério eclesiástico, pelo menos não nos moldes que praticamos o que, apesar não existir ministério semelhante nos relatos bíblicos, não seria um problema tão grande, não fossem a maneira como exaltamos seus integrantes. Muitas vezes parece até que unção foi algo criado por Deus apenas para derramar sobre músicos.

Segundo porque passou o tempo em que canções eram compostas apenas para adorar a Deus ou para anunciar o evangelho. Hoje elas são criadas para vender e, nesta motivação, não importam mais suas afirmações, se são bíblicas, se expressam adoração genuína ou se apenas afagam o nosso ego, o importante é ser popular e gerar dividendos.

Nos acostumamos a sacralizar tudo o que esta envolto neste “ministério”, desde as canções até os músicos, passando pelos instrumentos e o púlpito, que já se transformou em palco em boa parte das igrejas. Por isso é tão difícil combater o erro ali dentro, mas ele existe.

Precisamos urgentemente de sobriedade para reconhecer que ser espiritual é ser obediente a Deus e amar, o restante é periférico. Adoramos a Deus de verdade quando o obedecemos, quando abrimos mão do pecado por amor de Cristo e não quando simplesmente entoamos canções, muitas vezes antropocêntricas, e após o culto seguimos nossa vida com bem entendemos.

Deus nos abençoe com essa sensatez.
Ruy Cavalcante

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